Notícias

Condenação de ex-gestores da do estado por improbidade é mantida pelo MPF

Da sentença ainda cabe recurso

O Ministério Público Federal no Piauí (MPF/PI) obteve na 3ª Vara da Justiça Federal a condenação do ex-secretário de Saúde do estado do Piauí, Francisco de Assis Carvalho Gonçalves, da ex-diretora administrativa da Sesapi, Jeanne Ribeiro de Sousa Nunes e da Fundação de Apoio à Cultura e Educação – FUNACE em ação de improbidade administrativa.

De acordo com a ação do procurador da República Carlos Wagner Barbosa Guimarães, foram praticadas pelos ex-gestores as seguintes ilegalidades: 1) Contratação de empresa sem licitação, sob a alegação de dispensa injustificada, uma vez que a situação emergencial alegada era perfeitamente previsível, já que os contratos anteriores tinham prazo de vigência definido; 2) Inobservância dos aspectos relativos à regularidade e qualificação técnica e econômico-financeira da empresa contratada; 3) Realização de despesa sem prévio empenho ou em desacordo com a lei ou regulamento, conforme constatado pelos auditores do DENASUS, que segundo a Auditoria foram empenhados recursos na ordem de R$ 517.088,94, na fonte 113 (Fundo SUS- Recursos da União), Projeto/Atividade 2.218 (Atenção a Saúde nas Unidades Integrantes do SUS), em desacordo com o que dispõe os termos dos contratos; 4) Contratação de empresa por inexibilidade de licitação, sem observância dos aspectos legais e 5) Favorecimento de empresa, pela sua contratação irregular. Os contratos irregularmente celebrados correspondiam ao montante de R$ 2.686.993,83, dos quais R$ 360.093,60 seriam recursos do SUS. No entanto, conforme planilha levantada pela equipe de auditores do DENASUS, além desse valor, foi empenhado irregularmente o valor de R$ 517.088,94, totalizando, portanto, R$ 877.182,54.

O juízo da 3ª Vara Federal, condenou Francisco de Assis Carvalho Gonçalves à suspensão dos direitos políticos no prazo de 5 anos; perda da função pública atualmente ocupada e multa no valor de R$ 250.000,00; Jeanne Ribeiro de Sousa Nunes foi condenada ao pagamento de multa civil no valor de R$ 100.000,00 e a FUNACE também foi condenada ao pagamento de multa civil no valor de R$ 100.000,00; à proibição de contratar com o poder público ou receber incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, pelo prazo de 5 anos.

(Fonte: Capital Teresina)

Related posts
Notícias

Com investimento de R$ 3,4 milhões, Recife lança licitação para construir Arrecifes da Cidadania

Equipamento será instalado na Comunidade do Bem, no bairro da Imbiribeira, Zona Sul da cidade, com…
Read more
Notícias

Em breve deve ser aberta licitação para concessão dos quiosques no Parque dos Pioneiros

Lance inicial previsto é de R$ 400,00 mensais. Vence quem oferecer o maior valor fixo mensal. Com o…
Read more
Notícias

Licitação para requalificação do Teatro Vila Velha será lançada nos próximos dias, diz Bruno Reis

Um dos teatros mais tradicionais de Salvador vai completar 60 anos em atividade, em 31 de julho, e…
Read more

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *