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Contrato da merenda chega a R$ 27,3 milhões

Valor representa acréscimo de 34,55% sobre o contrato inicial, firmado em 31 de julho de 2013 por R$ 20,3 milhões; inflação acumulada no período é de 15,84%

O contrato entre a prefeitura de Taubaté e a empresa SHA, para o fornecimento de merenda para a rede municipal de ensino, foi prorrogado por mais 12 meses, com novo reajuste, e chegou a R$ 27,3 milhões por ano.

Assinada no dia 31 de julho, a renovação foi publicada no diário oficial do município na semana passada.

O valor representa acréscimo de 34,55% sobre o contrato inicial, firmado em 31 de julho de 2013 por R$ 20,3 milhões.

A inflação acumulada no período, segundo o IPCA, é de 15,84%.

Questionada ontem, a gestão Ortiz Junior (PSDB) não informou o motivo do reajuste nos valores.

Também ontem, a bancada do PT protocolou um requerimento em que cobra explicações da prefeitura sobre o novo valor.

“Houve um aumento significativo do valor do contrato, e não houve um aumento equivalente de alunos para justificar isso. Em um momento de redução de gastos, houve um aumento de quase 35% no preço do contrato. Algo está errado”, argumentou o vereador Salvador Soares (PT).

A prefeitura também não informou ontem quantos alunos consomem merenda escolar e qual é o número de refeições servidas a cada dia nas unidades da rede municipal de ensino.

CONTRATO/ Doadora de campanha do PSDB na região, a SHA já firmou dois contratos com a gestão tucana em Taubaté desde 2013.

O primeiro contrato foi firmado sem licitação em fevereiro de 2013, por seis meses, por R$ 10,29 milhões.

Na ocasião, levantamento feito pela reportagem apontou a compra de itens por preço até 120% superior ao praticado nos supermercados. Foi o caso do quilo do fubá, por exemplo, comprado pela administração por R$ 5,50 e encontrado a R$ 2,49 nas prateleiras.

Em julho daquele ano, após licitação, a SHA firmou o segundo contrato. Dessa vez, foram R$ 20,3 milhões, por um período de 12 meses.

Em 31 de julho de 2014, houve o primeiro reajuste do preço, de 5,06%, que seria referente à inflação do período.

Com isso, o contrato passou a custar R$ 21,3 milhões ao ano para o município.

Em janeiro de 2015, veio a maior variação. O contrato foi aditado em 18,35%, o que representou acréscimo de R$ 3,922 milhões. Com isso, chegou a R$ 25,29 milhões por ano.

Na ocasião, segundo a administração do PSDB, a medida foi tomada para suprir o aumento da demanda em razão da expansão do Ensino Integral e também da inauguração de novas escolas.

Em relação ao valor fixado em janeiro (R$ 25,29 milhões), o reajuste do mês passado (R$ 27,3 milhões) representa acréscimo de 8,20%.

(Fonte: Gazeta de Taubate)

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