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CS Brasil vence licitação para limpeza publica

A CS Brasil, do Grupo JSL, venceu a disputa com a Vital Engenharia – pertencente à Queiroz Galvão

 

A CS Brasil, do Grupo JSL, venceu a disputa com a Vital Engenharia – pertencente à Queiroz Galvão – e é a ganhadora da concorrência pública aberta pela Prefeitura de Mogi das Cruzes para a limpeza pública, coleta e destinação de resíduos sólidos na Cidade. Com o resultado, a empresa mogiana continuará a executar os serviços que realiza desde 2003, quando eles foram terceirizados pela Administração Municipal. O contrato, que deve ser assinado ainda neste mês, tem o valor estimado em R$ 50 milhões/ano. Hoje, a Cidade desembolsa uma média de R$ 3,5 milhões/mês – cerca de R$ 42 milhões por ano.

 

Inicialmente, cinco empresas entraram na disputa pelos serviços de limpeza pública, coleta e destinação de resíduos sólidos na Cidade. Estavam no certame também a Transvias Construções e Terraplenagem, Heleno & Fonseca Construtécnica – ambas de São Paulo, e a Locar Saneamento Ambiental, com sede em Pernambuco. As três, no entanto, foram inabilitadas na primeira etapa (documentação e condições técnicas) e apenas a CS Brasil e a Vital seguiram para a fase final (preço), com a mogiana derrubando a poderosa empresa do grupo Queiroz Galvão, que durante 10 anos tentou instalar um aterro sanitário no Distrito do Taboão, o que também não conseguiu.

 

Em relação ao contrato atual, com validade de cinco anos e vigente desde 2010 – ele se encerra no dia 3 de agosto -, o novo contrato com a CS Brasil terá como grande diferencial o prazo: ele vai vigorar por apenas um ano, o que abre possibilidade para que a Prefeitura realize nova concorrência se não estiver satisfeita com a prestação do serviço.

 

Agora, caso o contrato contemple as necessidades do Município, a Administração Municipal poderá renovar o contrato com a vencedora por mais cinco vezes sendo que, cada vez que isso ocorrer, os serviços contratados também podem vir a ser alterados.

 

De imediato, o novo contrato já vai contemplar o aumento do volume de serviços de coleta seletiva, de capinação e a criação, por exemplo, de uma equipe para a limpeza de monumentos.

 

No item de capinação, que está relacionado com a limpeza das praças e áreas verdes existentes na Cidade, o volume de serviços será elevado dos atuais 900 mil metros quadrados (m²) por mês para 1.200 m². Com as novas praças e Academias da Terceira Idade (ATIs), Mogi soma hoje 5 milhões de m2 em áreas verdes que precisam de manutenção e o objetivo da Prefeitura é reduzir os intervalos de capinação, que hoje são de três meses.

 

A Administração Municipal também vai ampliar de 250 mil para 360 mil metros lineares/mês o volume de raspagem nas ruas que não contam com o serviço de varrição. O serviço de lavagem de ruas e áreas públicas será dobrado em razão do aumento no número de feiras livres.

 

Na parte do lixo, o novo contrato deve manter a média de 9,4 mil toneladas de lixo úmido a ser coletada por mês, com respectiva destinação para aterro licenciado. A mudança virá na coleta seletiva, que será ampliada para todos os bairros e vai ocorrer em mais dias da semana. A média de recicláveis recolhida é 60 toneladas/mês. O novo contrato, no entanto, já prevê a meta de 1 mil toneladas/mês até dezembro de 2016, o que corresponderá a 10% do lixo úmido. (Mara Flôres)

 

(Fonte: O diario)

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