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Empresa desclassificada na licitação de São Paulo teve a pior avaliação e a única viação que ofereceu tarifa menor foi uma das melhores da cidade

Resultados se referem ao mais recente IQT – Índice de Qualidade do Transporte da SPTrans. Nota do sistema é apenas regular

O sistema de ônibus da cidade de São Paulo teve nota regular atribuída pela própria SPTrans –São Paulo Transporte, que gerencia os serviços.

É o que mostra o mais recente IQT – Índice de Qualidade do Transporte, referente a fevereiro, e que avalia a atuação das empresas que operam as 1,3 mil linhas municipais.

De acordo os resultados, todo o sistema atingiu 72,26 pontos de 100 possíveis.

Entre os itens apurados estão satisfação dos passageiros, manutenção e limpeza dos veículos, cumprimento de horários e itinerários, envolvimento em acidentes, emissões de poluição, conduta de motoristas e cobradores, entre outros.

Pelos contratos da licitação dos serviços de ônibus, que devem ser assinados neste primeiro semestre, já que houve a homologação das companhias participantes, o IQT passa também a influenciar na remuneração das companhias que, se tiverem notas ruins, devem receber menos.

Apenas as empresas que já atuam na cidade participaram da licitação e praticamente não houve disputa. Somente o lote D 7 – região sudeste 1 – do subsistema local de distribuição teve duas propostas. A área é atualmente operada pela Imperial Transportes Urbanos que apresenta diversos problemas como não cumprimento de horários e operação de ônibus mais antigos. Alegando dificuldades financeiras, a empresa, que surgiu da cooperativa nova Aliança, chegou a atrasar pagamentos de salários e benefícios, o que ocasionou paralisações, além de ter dívidas com fornecedores e tributárias, inclusive junto ao INSS, provocando a desclassificação no certame.

O setor de transportes sabia da situação da Imperial e, diante da situação, a Transunião, que originalmente opera o lote D 3 (Área Operacional Nordeste 1) ofereceu proposta para a área e foi classificada e homologada.

A Imperial, de acordo com o IQT mais recente, foi a única empresa de ônibus considerada ruim na cidade, com 48,10 pontos. A maior parte das viações teve pontuação que as classificam como regulares.

Na licitação dos transportes da cidade, que se arrastava desde 2013, quase todas as empresas apresentaram tarifa de remuneração pelo maior preço possível no edital. Essa tarifa influencia nos custos do sistema, necessidades de subsídios e na tarifa paga pelo passageiro.

Apenas a Gatusa, para o lote estrutural E 9 (zona Oeste) ofereceu uma tarifa menor que a máxima permitida.

A companhia, de acordo com o IQT mais recente, foi uma das melhores da cidade, ficando em segundo lugar entre todas as companhias e a primeira entre as viações do subsistema estrutural (ônibus maiores com linhas que passam pelo centro). A pontuação foi de 85,23 de 100 possíveis.

A melhor empresa de toda a cidade foi a Alfa Rodobus, da zona Oeste, que teve origem na Cooper Alfa. A pontuação foi de 86,85.

(Fonte: Diário do Transporte)

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