Associação de expositores pediu anulação. Inscrições estão abertas até 14 de fevereiro.
A Justiça negou nesta quinta-feira (10) o pedido de suspensão do edital que vai distribuir permissões para o uso das barracas da Feira de Arte, Artesanato e Variedades de Belo Horizonte, que funciona na Avenida Afonso Pena. A associação dos expositores entrou com uma liminar pedindo a anulação do processo seletivo com o argumento de que as normas do edital impediriam os atuais expositores de continuar trabalhando.
O desembargador Eduardo Andrade, da 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), não aceitou esse argumento e o edital continua valendo. As inscrições terminam na próxima segunda-feira (14). “As exigências feitas no edital, embora não atendam aos anseios da Associação, denotam a preocupação da administração pública em resgatar os tempos áureos da Feira de Artesanato”, disse. Podem participar do edital artistas, artesãos e produtores de variedades que consigam realizar todas as etapas da confecção do produto. Com a nova licitação, a intenção da Prefeitura de Belo Horizonte seria restringir o espaço na feira aos expositores que atendam a esses requisitos.
Expositores preocupados
Expositores da feira de artesanato de Belo Horizonte vão ter que participar de uma nova licitação para continuar a trabalhar na Avenida Afonso Pena, no centro da capital. As inscrições vão até o dia 14 de fevereiro. A feira de artesanato começou com o movimento hippie nos anos 70. Atualmente, reúne 2.336 expositores. A nova licitação oferece 2.292 vagas. Na primeira etapa da seleção, os candidatos vão ser avaliados pela situação socioeconômica. De acordo com o procurador do município Marco Antônio de Rezende, o critério não tem o objetivo de eliminar os artesãos que dependem financeiramente da feira. A última licitação, feita na década de 90, venceu no dia 31 de dezembro do ano passado.
(Fonte: G1.com)