A Plugar, desenvolvedora de software sediada em Porto Alegre, tem uma startup focada no monitoramento de licitações.
A MonitorGov foi criada após a empresa de desenvolvimento trabalhar em sistemas voltados para monitorar licitações para os clientes Dell e Johnson & Johnson.
“Depois de desenvolver sistemas nessa área para os clientes em 2013 e 2014, a Plugar passou a trabalhar numa ferramenta fechada com o propósito de monitorar licitações em 2016. Em abril de 2017 foi lançado o MVP para algumas empresas testarem”, relata Leonardo Rios, CEO do MonitorGov.
Em 2018, o projeto recebeu um financiamento do BRDE a partir do programa Finep Inovacred e passou a contar com uma equipe de oito pessoas. O objetivo da linha é financiar empresas de receita operacional de até R$ 90 milhões para aplicação em desenvolvimento de novos produtos, serviços e processos ou no aprimoramento daqueles já existentes.
“O MonitorGov se diferencia de outras soluções voltadas para licitações porque, além de monitorar editais e alertas a empresa dos que se encaixam no seu perfil, também analisar outras informações públicas para facilitar a decisão dos clientes de como participar de um processo, verificando questões como perfil dos órgãos, histórico de compras e preços praticados”, explica Rios.
Com isso, a solução conta com indicadores como de “órgão bom pagador”, que mostra quais processos têm chance de pagamento mais rápido, por exemplo.
“Essas análises fazem com que o MonitorGov funcione também como uma ferramenta para uso de órgãos públicos, que podem analisar fornecedores e outras licitações a partir de um histórico de compras públicas. Assim, também oferecemos o MonitorGov para o governo, por um preço abaixo do que passa a exigir licitação, facilitando a adoção”, detalha o CEO.
Hoje, o MonitorGov tem cerca de 100 clientes, sendo 4 órgãos públicos que receberam o sistema como doação para a startup validar o modelo. Entre eles estão a Prefeitura de Porto Alegre e outros órgãos da capital gaúcha, como Procempa (estatal de processamento de dados) e DMAE (departamento de água e esgoto).
Os planos de uso da solução por empresas privadas variam de R$ 650 ao ano até R$ 5,6 mil ao ano, de acordo número de usuários e a quantidade de recursos. A versão mais completa inclui ferramentas como comparativo de empresas e órgãos, banco de preços e indicadores dos órgãos.
Em 2019, a meta da startup é alcançar 250 clientes.
(Fonte: Baguete)