A prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Mobilidade Urbana (Smim), viabilizou a normalização da Operação Tapa-Buracos a partir desta sexta-feira, 20. Após três licitações que resultaram desertas, a solução foi a compra emergencial de 200 toneladas de CAP (Cimento Asfáltico de Petróleo), empregado na mistura com britas e areia para fabricação de Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ), adequado à conservação de vias.
O material já chegou a Porto Alegre, e o asfalto está sendo produzido na Usina Asfáltica do Sarandi, para cumprir a programação a partir desta sexta-feira. Na tarde desta quinta, 19, o prefeito em exercício Gustavo Paim visitou a usina para acompanhar os trabalhos de produção. As 200 toneladas de CAP resultarão em mais de 3.300 toneladas de concreto quente para ser aplicado nas vias.
“Apesar da crise financeira da prefeitura, neste momento não era a falta de recursos que impedia o serviço. Basicamente, duas questões provocaram a dificuldade de encontrar fornecedores nas licitações desertas: o histórico de problemas de pagamento pela prefeitura, que ocasionou insegurança no mercado, e a nova política de reajuste de preços da Petrobrás, única fornecedora de componentes asfálticos do Brasil e que mudou os dois reajustes anuais para reajustes mensais”, afirmou Paim.
Conforme o titular da Smim, Luciano Marcantônio, as equipes atuarão para reduzir significativamente a demanda represada com o material que chegou agora, enquanto uma nova licitação é preparada para maio, adequada às novas regras da Petrobrás. Para garantir a segurança viária, a retomada da Tapa-buracos começará por vias de grande circulação, como as avenidas Ipiranga, Bento Gonçalves, Borges de Medeiros, Loureiro da Silva, Protásio Alves, Farrapos e vias da zona Sul.
A partir da próxima semana, as equipes serão ampliadas para abranger gradativamente o restante da cidade.
(Fonte: Felipe Vieira)