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Sama suspende pagamentos e licitações para realizar auditoria interna

O recém-nomeado superintendente da Sama (Saneamento Básico de Mauá), Antonio Bertucci, publicou uma resolução que suspende por 30 dias (prorrogáveis pelo mesmo período) o pagamento de despesas, processos de aquisições e licitações em andamento para uma auditoria interna que vai avaliar todos os gastos realizados pela autarquia.

Afirmando buscar “a eficácia ao levantamento de informações”, Bertucci concedeu o prazo de 10 dias para os gestores de todas as diretorias da autarquia forneçam informações sobre 14 itens. O superintendente quer saber sobre o número de cargos em comissão e os efetivos, contratações de pessoal por prazo determinado, padrão remuneratório de todos. Numero de servidores de outros órgãos à disposição e total da folha de pagamento.

Além disso, também pediu informações sobre vantagens efetivas e transitórias outorgadas a todos os servidores, número de funções gratificadas e as respectivas tabelas de valores praticadas, contingente entre efetivos e comissionados, relação de estagiários e terceirizados, relação detalhada dos contratos administrados no âmbito de cada diretoria por valor, período e objeto, bem como dos convênios firmados.

Os dois últimos itens da pauta são: a relação de processo licitatórios em andamento, com informações acerca de valores previstos, fase do procedimento em que se encontra e objeto dos mesmos; e o inventário de todo o patrimônio locado em suas instalações.

Apesar do detalhe em torno de todos os gastos, o novo superintendente não deu os motivos pelos quais pretende fazer tal avaliação interna. No próximo mês, serão feitas apenas as despesas obrigatórias. Em relação as licitações, apenas aquelas em andamento e as próximas continuaram normalmente, caso não haja qualquer tipo de problema.

Operação Trato Feito

A Sama foi um dos alvos de investigação da Polícia Federal durante a deflagração da operação Trato Feito, em 13 de dezembro. Licitações na autarquia foram colocadas sob suspeita de corrupção. Os investigadores avaliam se os contratos também foram utilizados para pagamento de propinas para empresários, assessores e vereadores, algo que já se suspeita em torno de parcerias para a compra de material e uniforme escolar.

Na época, um dos diretores da Sama, Ailson Martins de Lima, então responsável pelo setor de Manutenção e Abastecimento, foi afastado temporariamente após a deflagração da operação. Em 29 de dezembro, a prefeita em Exercício, Alaíde Damo (MDB), acabou demitindo-o junto com outros diretores da autarquia.

(Fonte: Reporter Diario)

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