A gestão municipal busca uma nova área rural para realocar animais vítimas de maus-tratos ou que tenham sido abandonados pelas ruas do Recife. Com o fim do contrato, iniciado em 2014, os cavalos e jumentos recolhidos pela Secretaria-Executiva de Direitos dos Animais (Seda) não serão mais levados à fazenda de 54 hectares, em Gravatá, no Agreste pernambucano.
O lance para a locação do novo imóvel está orçado em R$ 240 mil e o prazo de vigência é de um ano a partir da assinatura do contrato. A licitação foi publicada no Diário Oficial do Recife e a abertura das propostas terá início no próximo dia 9 de setembro, às 10h, na sede da prefeitura.
De acordo com a Seda, “o novo local continuará servindo para abrigar os equídeos que forem recolhidos pela Prefeitura do Recife. Após ser retirar o animal da rua, o animal será levado ao Centro de Vigilância Animal (CVA), onde será submetido a exames para algumas doenças, entre as quais, o mormo.
Não identificada nenhuma zoonose, o cavalo é microchipado e encaminhado para área rural onde permanecerá até ser colocado para adoção”, informou em comunicado. Na época em que foi anunciada, a fazenda de Gravatá tinha capacidade para até 125 equídeos. Porém, apenas 28 cavalos foram abrigados e, desses, 19 adotados.
O documento, disponibilizado no site da Prefeitura do Recife, exige que a área tenha, no mínimo, 30 hectares e capacidade para abrigar até 50 animais. O lugar deverá ser dividido em três piquetes: triagem, pastejo e expurgo. A primeira deverá ser maior ou igual a um hectare, com bebedouros, saleiros e porteiras. A de pastejo deverá ser a maior área, com 28 hectares. Ela terá como finalidade abrigar animais aptos para adoção. Já a área de expurgo, esta deve dispor de um hectare.
(Fonte: Folha PE)