Notícias

Barracas de bicicletas têm até hoje para sair do Villa-Lobos, em SP

O governo estadual diz não reconhecer como válida a liminar porque a ordem visava suspender a licitação, já concluída.

Termina nesta quarta-feira o prazo dado pelo governo de São Paulo para que os donos de barracas de locação de bicicletas e patins e de venda de comida desocupem a área em frente ao parque Villa-Lobos, na zona oeste da capital.

 

O documento com o ultimato foi entregue aos empresários na tarde de anteontem. Esse é segundo documento com o mesmo teor. O primeiro completou um mês. “Não vamos sair. Temos uma liminar. Se deixarmos o lugar, estaremos desrespeitando essa liminar”, afirma o locador de bicicletas Wagner de França Guedes. Parte dos empresários resiste à desocupação porque reclama de irregularidades na concorrência pública para a escolha de quem poderá explorar o comércio no parque pelos próximos 30 meses.

 

A liminar concedida pela Justiça, que o governo alega não ter validade, atende a questionamentos sobre os critérios da administração na manutenção ou eliminação de concorrentes. Além disso, os empresários reclamam de o governo ter permitido um monopólio do negócio. “Perder a licitação, tudo bem, mas não dessa forma”, diz Guedes.

Das atuais 15 empresas, restarão apenas duas. As outras, algumas há mais de dez anos instaladas “provisoriamente” ali, precisarão deixar o parque. Uma única empresa venceu os seis lotes de bicicleta e patins, e outra ganhou os 12 lotes para exploração da venda de alimentos, bebidas e souvenires.

 

O governo estadual diz não reconhecer como válida a liminar porque a ordem visava suspender a licitação, já concluída. Mesmo assim, diz que não vai forçar a desocupação para evitar um “desabastecimento” no parque. “Estamos entrando em tratativas. Ainda não existe uma data estabelecida. Queremos fazer tudo isso em comum acordo”, afirma o diretor do parque, Roberto Rosa.

 

Venceu a disputa quem, com todos os documentos em ordem, deu o maior lance de “aluguel” para ocupar uma das barracas. Em 30 meses, elas vão pagar juntas R$ 6,2 milhões ao governo. Atualmente, as empresas não pagam nada para explorar esse serviço. No caso da bicicletas, cobram de R$ 5 a R$ 25 por uma hora de uso.

 

Por Rogério Pagnan | São Paulo

(Fonte: Folha online)

Related posts
Notícias

Autorizada licitação para iluminação em LED em Guamiranga

O Paraná Cidade liberou nesta semana o processo de licitação para iluminação em LED no…
Read more
Notícias

Licitação para construção de pista de bicicross deve sair nos próximos dias

Estrutura será construída nas dependências do Parque do Trabalhador e terá área de 6,900 metros…
Read more
Notícias

Governo abre licitação para compra de medicamentos em hospital infantil

Valor total dos medicamentos gira em torno de 45 mil reais; Estes medicamentos deverão ser…
Read more

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *