É com um mutirão de consertos nesta semana que a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) tenta, finalmente, minimizar o problema dos semáforos apagados por toda a cidade.
Os trabalhos começaram nesta segunda-feira pelas avenidas Rio Branco (centro), Roberto Marinho e Vereador João de Luca (zona sul) e Marechal Tito (zona leste) –de acordo com a companhia, os corredores com a maior incidência de falhas, principalmente por vandalismo. Somente neste ano, 25 km de fios e cabos de semáforos foram furtados.
Segundo a CET, no decorrer da semana outros cruzamentos também serão contemplados pelas equipes de manutenção –mas a companhia não definiu quais.
Na edição de 14 de julho, o Metro Jornal mostrou que dirigir por São Paulo tinha virado um “rali”. Os obstáculos: buracos em todo lugar e semáforos apagados em vias importantes.
Sem contrato com empresas que façam a manutenção dos equipamentos desde o início do ano, 16 equipes da companhia são responsáveis pelo serviço.
Nesta semana devem ser anunciadas as três empresas vencedoras da licitação para consertar e manter em funcionamento os 6.399 cruzamentos semaforizados da cidade. E é com apoio ainda informal dessas empresas que o mutirão está sendo realizado, segundo relatou ontem à Rádio Trânsito Caçula de Pneus o presidente da CET, João Octaviano Machado Neto.
“Estamos com nossas equipes no serviço e com o apoio operacional das empresas já qualificadas, vencedoras do processo licitatório”, afirmou ele. “Elas nos dão apoio operacional, com veículos e infraestrutura.”
O presidente da companhia foi questionado sobre como garantir que o vandalismo, que tem, segundo a CET, sido responsável por grande parte das quebras de semáforos, não vai voltar a afetar os equipamentos. Ele disse que estão criados obstáculos para dificultar os furtos e quebras dos equipamentos por terceiros, como colocação de cintas metálicas e até blindagem.
Quando o serviço estiver a cargo das empresas vencedoras da licitação, segundo Octaviano, elas terão duas horas para chegar ao local do semáforo quebrado e, dependendo do problema, terão de consertá-lo na hora.
(Fonte: Metro Jornal)