Junta se reuniu com o Secretário de Transportes nesta quarta (25).
Vias apresentam problemas com atrasos e licitações inconclusas.
Um grupo levou reivindicações ao Secretário de Estado de Transportes nesta quarta-feira (25) para a aceleração das obras nos acessos de Petrópolis, na Região Serrana do Rio. De acordo com o grupo, as obras da BR-040 estão atrasadas e a licitação para recuperação da União Indústria foi inconclusa. As petições foram feitas pelo deputado estadual Bernardo Rossi, pelo vereador Maurinho Branco e o diretor da Associação de Moradores e Amigos de Santa Mônica, Fernando Varella.
“A atual pista da BR-040 está saturada e a União Indústria é importante para o acesso dos moradores dos distritos e para o deslocamento para os municípios vizinhos. Junto à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), a quem cabe a concessão da BR-040, vamos pedir prioridade e iniciaremos levantamento da situação da União Indústria para pressionar que uma nova licitação seja realizada e a obra iniciada”, afirmou Carlos Osório.
O grupo aponta ainda falta de acessibilidade, passarelas e pontes de acessos entre a BR e a União Indústria. Para Fernando Varella, a questão passa ainda por problema de mobilidade urbana considerando que a União Indústria é a principal via para 30 mil moradores. “Estamos no meio de duas estradas e mal servidos por ambas”.
O grupo aponta que há três anos, partir de provocação do Ministério Público Federal, a Justiça determinou que cabe ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) a responsabilidade pela União Industria, de cunho federal, e imediato início de obras. Segundo informações da junta, a licitação chegou a ser feita em janeiro deste ano, mas a empresa vencedora desistiu da obra e as demais que participaram do pleito não quiseram assumir o trabalho.
“A economia de Petrópolis depende da BR-040, principalmente, e a União Indústria é essencial para os distritos. O governo do Estado entende que é preciso intervir junto ao governo federal para que os acessos sejam recuperados, revistos e sobretudo mantidos com boa qualidade”, afirma Bernardo Rossi.
(Fonte: G1)