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Vazamentos na rede de água têm alta de 39,5% em Americana, afirma DAE

Americana (SP) registrou no mês de abril 120 vazamentos na rede de abastecimento de água, segundo o Departamento de Água e Esgoto (DAE). De acordo com um levantamento da autarquia, em março foram 86 ocorrências, o que representa um crescimento de 39,5% em um mês.

A alta também coincidiu com o fim do contrato com a empresa que fazia a manutenção da rede. A autarquia perdeu duas das sete equipes que consertavam as tubulações. O diretor técnico do DAE, Leandro Tresoldi, afirma que houve atraso na nova licitação e que só em junho, o serviço vai voltar a funcionar como antes. “Estamos priorizando os problemas maiores. Alguns menores acabam levando mais tempo”, afirma.

Reclamações

No Jardim Ipiranga, a água brota do asfalto há mais de um mês, segundo o aposentado Carlos Hespanhol Neto. Ele conta que os vizinhos já ligaram para reclamar para o DAE diversas vezes. “Eu também liguei cinco vezes”, afirma.

Devido ao vazamento, o aposentado conta que não consegue colocar o carro na garagem.

“Se passar aí o carro afunda. E aí como é que fica? É um absurdo”, reclama.

Já na casa do vigilante Ademir Silva o problema é a falta de água nas torneiras. No entanto, menos de cem metros da casa dele, no Jardim Balsa, o líquido escorre pelo asfalto. “A gente que tem necessidade da água fica sem”, desabafa.

O vazamento fica bem em frente à loja da comerciante Luciana Nogueira. Ela diz que a situação está dessa forma há três semanas. “Eu fiz reclamação e nem veio fiscal para ver como é que tá”, pontua.

Desperdício

Mas, a contratação de uma nova empresa para a manutenção não irá resolver o desperdício de água no município. Americana tem problemas na rede de abastecimento como encanamentos velhos ou de má qualidade que precisam ser trocados, mas não há dinheiro para investimentos porque o DAE paga R$ 2 milhões por mês em dívidas.

Atualmente, a cidade desperdiça 40% da água que trata, sendo 10% só com vazamentos, segundo o diretor administrativo João Augusto Giovanetti. Ele admite que a situação é grave.

“A cidade vai viver pelos próximos dez anos controlando os vazamentos. A rede é antiga, sucateada”, pontua.

O diretor disse ainda que a cidade não tem como fazer investimentos enquanto a autarquia não quitar a dívida que é de R$ 35 milhões.

Fonte: G1

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